terça-feira, 30 de junho de 2009

Um preço a pagar.

Caminhando por esta escuridão sem fim.
Não conseguindo ver nada além de mim.
Eu me pergunto "Como pude deixar isso tomar conta de toda minha’lma?"
Enquanto olho pra frente e ergo a cabeça só vejo solidão.
Trevas... trevas por toda a parte. Elas estão acabando com meu coração!
Olho pra cima e estendo as mãos, esperando que alguém escute meu clamor e me traga um salvador.
E eles me dizem "Este é o preço que você deve pagar por todo o terror que você causou."

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Corações Doentes

Eu te vejo chorar, vejo a tristeza através dos teus olhos.
E digo não me importar.
Todos sofrem por algum motivo. Você não é a única que teve o coração partido.
Eu também tenho sofrido muito ultimamente. Mas você não sabe. Você não é capaz de ver a decepção em meu coração.
Você precisa de um abraço, e eu preciso também.
E eu digo não me importar.
Ultimamente tenho contado muitas mentiras para me defender, ou até mesmo por não saber o que fazer.
E a minha melhor mentira é dizer não me importar, enquanto na verdade, eu só quero te abraçar.

sábado, 6 de junho de 2009

Untitled.

E se eu voltasse? Voltasse somente por você?
Todo aquele ardente amor voltaria junto? Ou será que ele nunca se acabou?
Ah, meu amor, todas as manhãs enquanto o sol brilha lá fora e passa por minha janela vindo de encontro ao meu rosto triste e cansado, faz com que eu me lembre de teus beijos, faz com que a minha louca vontade de sentir o calor dos teus lábios juntos aos meus reapareça.
Ter teus lábios novamente colados aos meus será como poder sentir mais uma vez o calor dos raios solares queimando em meu rosto, que logo toma todo meu corpo, o deixando enfermo.
Ah, o calor do sol, o bem que o mesmo pode me fazer, é algo que não sinto mais.
Não sinto mais desde que lhe deixei.
Eu o vejo brilhando por minha janela, e eu quero buscá-lo, eu preciso alcançá-lo.
Mas eu não posso, eu não o alcanço.
Ele me parece tão distante, tão intocável. Junto dele há tantas memórias que eu queria poder sentir mais uma vez, sentir toda aquela adrenalina em minhas veias, pulsando loucamente por todo meu corpo.
Mas eu não posso tocá-lo, eu não consigo alcançá-lo, e não posso mais senti-lo, pois só há escuridão em mim, desde que lhe deixei, meu sol.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Lembranças de um passado tão presente.

Andava pela cidade em um ônibus com pessoas de todos os tipos. As pessoas não paravam de falar, contavam historias, conversavam sobre trabalho...
Através da janela eu via pessoas andando por todas as direções. Haviam pessoas acompanhadas, pessoas sozinhas, alguns andavam bem apressados, outros pareciam não se importar com o horário. Minha cabeça estava a mil. E vendo tudo aquilo eu pensava em tantas coisas. Pensava no que eu pretendia fazer num futuro próximo, pensava em como tudo na vida era rápido, em como as pessoas não paravam um segundo se quer, e principalmente, me lembrava do que me acontecera a algum tempo atrás, para ser mais específica, a 1 ano e 7 meses atrás.
Tudo aquilo acabara comigo. Eu não conseguia mais ser quem eu realmente era.
Eu havia me tornado uma pessoa tão fria, somente para tentar me proteger de tudo o que havia me acontecido e de tudo que estava acontecendo ao meu redor.
A tristeza e a dor habitavam em mim. As mesmas pareciam não ter mais fim.
Dentro daquele ônibus eu ia em direção ao principal motivo da minha dor. Sentia-me como se estivesse correndo atrás de tudo aquilo que tanto me fazia mal.
Me perguntava se por mais uma vez eu voltaria pra casa com todas minhas expectativa frustradas. Se por mais uma vez eu teria que andar pelas ruas com meu rosto encharcado por lágrimas. Lágrimas que pareciam nunca se secar, lágrimas que não se cansavam de escorrer por meu rosto.
Eu esperava ansiosamente por minhas respostas. Mas só as teria no final da tarde.